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Banco do Nordeste encerra primeiro semestre com lucro líquido de R$ 710,4 milhões

  • 19 de Agosto de 2021
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Banco do Nordeste encerra primeiro semestre com lucro líquido de R$ 710,4 milhões
Os resultados operacionais geraram lucro líquido acumulado para o BNB da ordem de R$ 710,4 milhões, o que representa incremento de 113,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o Banco alcançou lucro de R$ 332,5 milhões
Publicado em: 18/08/2021 às 14:40hs

Banco do Nordeste encerra primeiro semestre com lucro líquido de R$ 710,4 milhões
O Banco do Nordeste contratou, no primeiro semestre deste ano, R$ 20,38 bilhões, valor correspondente a 2,6 milhões de operações de crédito, que beneficiaram empreendimentos e empreendedores de todos os estados do Nordeste, Norte de Minas Gerais e Norte do Espírito Santo. Os resultados operacionais geraram lucro líquido acumulado para o BNB da ordem de R$ 710,4 milhões, o que representa incremento de 113,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o Banco alcançou lucro de R$ 332,5 milhões. Em relação aos valores aplicados, o incremento foi de 11% em relação ao resultado alcançado em igual período do ano passado, apesar das consequências da crise sanitária, o que evidencia sinais de retomada da economia.

Do volume total de recursos investidos, 66,6% (R$ 13,57 bilhões), equivalentes a 329,4 mil operações de crédito, destinaram-se a financiamentos de longo prazo. A área rural registrou a maior participação, com 37,4% (R$ 5,07 bilhões), seguindo-se a infraestrutura, com 34,9% (R$ 4,74 bilhões), Comércio, com 10,1% (R$ 1,4 bilhão), Serviços, com R$ 9,4% (R$ 1,3 bilhão), e Indústria, com 8,2% (R$ 1,1 bilhão).

Especificamente com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), principal funding do BNB, as contratações alcançaram, nos seis primeiros meses do ano, R$ 12,57 bilhões, correspondentes a 327,3 mil operações de crédito. Por setor econômico, destacam-se as aplicações rurais, que somaram R$ 4,16 bilhões para o total de 311,3 mil operações de crédito, registrando incremento de 10,7%, em termos de valores, em comparação com as contratações realizadas em igual período de 2020.

O balanço completo do Banco está publicado no portal da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O presidente do Banco do Nordeste, Romildo Carneiro Rolim, destaca a estimativa das repercussões econômicas na Região, resultantes tanto das contratações com recursos do FNE, como das contratações globais do Banco, no semestre.

Nesse ponto, Rolim informa que os R$ 12,57 bilhões contratados com recursos do FNE devem gerar ou manter 577,7 mil empregos na área de atuação do Banco, ocupações que refletem a entrada de novos trabalhadores, formais e informais, no mercado, ou a manutenção do emprego em decorrência dos financiamentos contratados.

A estimativa dos impactos econômicos resultantes das aplicações com recursos do Fundo aponta, ainda, para o incremento de R$ 4,13 bilhões na massa salarial, de R$ 2,48 bilhões na arrecadação tributária, de R$ 25,87 bilhões no Valor Bruto da Produção e de R$ 14,73 bilhões de Valor Adicionado à Economia.

Quando o estudo abrange as contratações globais do Banco, no primeiro semestre, a estimativa é de que 675,62 mil empregos formais e informais foram gerados ou mantidos na área de atuação do BNB, além da elevação de R$ 4,58 bilhões na massa salarial, do incremento de R$ 2,72 bilhões na arrecadação tributária, de R$ 28,73 bilhões no Valor Bruto da Produção e de R$ 16,28 bilhões no Valor Adicionado à Economia.

Microfinanças e MPEs
No primeiro semestre de 2021, o Banco do Nordeste contratou, por meio do Crediamigo, maior programa de microfinança rural da América do Sul, R$ 6,44 bilhões, relativos a 2,2 milhões de operações de crédito, observando-se crescimento, em termos de valores, de 30,06% em comparação ao realizado nos seis primeiros meses de 2020. No período, a carteira do Crediamigo cresceu R$ 860,0 milhões, registrando aumento de 15,8%.

Já por meio do Agroamigo, programa de microfinança rural, as contratações atingiram valor total de R$ 1,59 bilhão para o total de 299.759 operações. Em termos de valores, o incremento foi de 28,6% comparativamente às contrações do primeiro semestre do exercício anterior. Na posição do final do semestre, a carteira ativa do programa atingiu valores de R$ 5,36 bilhões, alcançando 1,4 milhão de clientes, dos quais 74,9% empreendem no semiárido.

No segmento de micro e pequenas empresas (MPEs), um dos mais impactados pela pandemia, o BNB contratou R$ 1,7 bilhão, atendendo a 10,27 mil empreendedores do porte, que contrataram 12,51 mil operações de crédito. Destaque-se que R$ 1,59 bilhão foram contratados com recursos do FNE, contribuindo para a manutenção dos negócios.

O Banco do Nordeste manteve, ainda, a liderança nos financiamentos do agronegócio em sua área de atuação, sendo responsável por 55,7% dos créditos rurais, que cresceram 37,4%, com a contratação de R$ 5,07 bilhões.

Especificamente no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), programa do Governo Federal da qual o Banco do Nordeste é o principal agente financeiro, foram contratados 306,9 mil financiamentos, totalizando R$ 1,87 bilhão de aplicação no primeiro semestre deste ano, crescimento de 20,3% em relação a igual período de 2020.

Fonte: IMPRENSA - Banco do Nordeste

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