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Produção de sêmen para genética cresce 36%

  • 15 de Fevereiro de 2021
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Produção de sêmen para genética cresce 36%
Inseminação Artificial está presente em 77% dos municípios brasileiros
Publicado em: 12/02/2021 às 17:20hs

Produção de sêmen para genética cresce 36%
A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) apresentou, na segunda-feira (8), um balanço preciso do setor de inseminação artificial (IA) em bovinos ao longo do ano de 2020 no Brasil.

De acordo com o novo INDEX Asbia 2020, a IA está presente em 77% dos municípios brasileiros, com a utilização por 4.286 municípios. O setor avança a cada ano. Em 5 anos, passou de menos de 13 milhões de doses para 21,5 milhões de doses vendidas ao cliente final. “Os resultados marcam definitivamente a inseminação artificial como uma das ferramentas fundamentais para o futuro da pecuária no Brasil, e colocam o país num patamar muito importante no cenário mundial”, comenta o presidente da associação, Márcio Nery.

A produção total de sêmen alcançou as 14.8 milhões de doses em 2020, representando um crescimento de 36% em relação ao ano anterior, quando foram produzidas 10.9 milhões de doses. Com um crescimento de 5% em relação a 2019, as exportações também tiveram resultados positivos, atingindo as 508 mil doses.

Foram coletadas 12.5 milhões de doses de genética de raças de corte, marcando um aumento de 38% em relação às de 2019. Quanto às raças de leiteiras, foram coletadas 2.3 milhões de doses, contra 1.7 milhão de doses do ano anterior.

Segundo Nery entre os motivos do avanço do setor está o alto custo-benefício, demandando somente 1 a 2% do custo atual da produção. A IA atua não somente na ponta do aumento da produção de carne ou leite, mas também na importante redução de custos, quando se trabalha precocidade, fertilidade, resistência a doenças e eficiência alimentar. “Além disso, o melhoramento genético impacta muito positivamente na sustentabilidade da pecuária, ao promover a melhor eficiência das vacas de leite ou de corte, que vão produzir mais com menos”, afirma.

A entidade projeta para 2021 um crescimento perto de 25%, fazendo com que o mercado brasileiro atinja cerca de 30 milhões de doses.

Fonte: Agrolink

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