Porto de Belém exporta 15,2 mil toneladas de toras de teca
- 20 de Julho de 2022
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Porto de Belém exporta 15,2 mil toneladas de toras de teca
15,2 mil toneladas de toras de teca produzidas no Pará foram embarcadas em um navio break bulk
Publicado em: 19/07/2022 às 16:40hs
Porto de Belém exporta 15,2 mil toneladas de toras de teca
Após 7 dias de operações, o navio "MV Liberator" zarpou do Porto de Belém, transportando 40 mil toras de teca com destino ao Porto de Kandla, na Índia. A viagem está prevista para durar 40 dias. A madeira foi produzida pela pela Teak Resources Company (TRC). A operação portuária é do Grupo Atlântica Matapi.
“A TRC manifestou as dificuldades que encontrou para a exportação. A gente conseguiu colocar uma solução logística que agradou, fechou a conta. O desafio é grande, mas acho que com planejamento e contrato de longo prazo, a tendência é equalizar e trazer uma posição muito favorável a todos nós”, comentou Tiago Pinto, vice-presidente do Atlântica Matapi.
Ao todo, foram 15,2 mil toneladas de madeira. Foi a primeira vez, no Brasil, que aconteceu uma operação de embarque de toras de teca em navio break bulk (carga fracionada). O navio break bulk costuma ser utilizado no transporte de cargas em sacos, caixas, engradados, tambores, barris, e pouco perecíveis. Além disso, atende a demanda de transporte de vários clientes com o objetivo de "rachar" o frete.
A solução para receber toras de madeira vem justamente no momento em que o setor logístico enfrenta os desafios impostos pela pandemia, que resultaram em escassez de contêineres com o reaquecimento da economia global. Antes, cargas de madeira eram exportadas em contêineres por Vila do Conde, em Barcarena.
André Gonçalves, consultor da RA Comex Trading, afirma que é um fluxo que nunca havia acontecido no Pará. "A gente conseguir, de forma pioneira, efetivar isso dentro do nosso estado, dentro da nossa cidade, onde o porto não estava mais sendo trabalhado, é realmente um projeto que abre portas e mostra que o Porto de Belém ainda tem condições de trabalhar e de abrigar muito o movimento de carga", comentou.
Fonte: Portos e Navios