Com a realocação de embarques e diversificação de mercados, a exportação brasileira de carne bovina pode crescer até 14% em 2025. A estimativa é da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que vê um cenário positivo mesmo com os desafios comerciais impostos por países como os Estados Unidos.
Após a imposição de tarifas adicionais pelos EUA, os embarques brasileiros estão sendo redirecionados para mercados como China, Emirados Árabes, Egito e África. A capacidade de adaptação e competitividade da cadeia produtiva nacional tem garantido a continuidade e até mesmo a ampliação dos negócios no exterior.
A China segue como principal destino, mas há movimentação para abrir novos mercados na Ásia e África, além do fortalecimento de parcerias na América Latina.
Para o pecuarista e o investidor em genética bovina, o momento exige atenção às exigências de qualidade, padronização e sustentabilidade. O cenário favorece produtores organizados, com lotes homogêneos, rastreáveis e alinhados aos padrões do mercado internacional.
Leilões de animais com aptidão para exportação devem ganhar ainda mais relevância no contexto atual, valorizando reprodutores, cruzamentos industriais e programas de melhoramento genético.